Os Tesouros Salvos no Afeganistão

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O Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética em 27 de dezembro de 1979, em que Hafizullah Amin é morto num ataque soviético ao pálacio do governo e é substituido por Brabak Karmal pró-russo. Nos anos seguintes as forças governamentais e os 118 000 soldados soviéticos tomam o controle das principais cidades e vias de comunicação, mas todas as operações militares realizadas revelam-se insuficientes para derrotar os rebeldes mujahidin nas montanhas.
Apesar da destruição maciça provocada na região, os sovieticos foram forçados a retirar-se dez anos mais tarde (a 15 de fevereiro de 1989) devido a um exército desmoralizado e falta de sustentação logística. As forças anti-comunistas dos mujahidin foram supridas e treinadas pelos Estados Unidos, Arábia Saudita, Paquistão, China e outros países da região. Lutas subseqüentes entre as várias facções do mujahadin, permitiram que os fundamentalistas dos Taliban pudessem se apropriar da maioria do país. Além da rivalidade civil continuada, o país sofre de enorme pobreza, de uma infraestrutura devastada, e da exaustão de recursos naturais.

Em 1989, quando os soviéticos saíram do país, o regime de Cabul escondeu as jóias em caixas-fortes do banco central, fechadas a sete chaves, que ficavam em posse de pessoas diferentes, seguindo uma rigorosa tradição afegã. Tanta segurança deu resultado quando os talibãs chegaram ao poder e tentaram, sem sucesso, ter acesso ao conteúdo das caixas, que resistiram, inclusive, ao poder da dinamite.

Depois da história que narra sua descoberta, o visitante pode penetrar nos vestígios deixados por alguns dos impérios mais poderosos da história, da

Mesopotâmia até a Índia, da China até a Grécia ou os povos das estepes asiáticas. Os tesouros expostos vêm dos sítios arqueológicos de Fullol, Aï-Khanoum, Tillia-Tepe e Begram, referenciais de diferentes épocas da história. Da época bactriana - terceiro milênio antes de Cristo - saem os restos de Fullol, no norte do país, alguns poucos recipientes de ouro

decorados com touros barbudos mesopotâmicos, serpentes e javalis característicos das estepes asiáticas e desenhos geométricos de inspiração indiana que provam que a região foi, já em época tão adiantada, uma babel de culturas. Depois, salta-se para o século IV a.C., com restos da jazida de Aï-Khanoum, na fronteira com o Tadjiquistão, onde a lenda diz que Alexandre, o Grande, desposou Roxana. A influência helenística dos objetos evidenciam que os gregos estenderam seus tentáculos até essa região. Em 1978, quando os arqueólogos descobriram Tilia-Tepe, ao norte, não demoraram em batizá-lo como " montanha do ouro", tamanha a quantidade de peças do metal precioso em seis túmulos encontrados em uma cidadela da idade de ferro, datada do século I a.C. As influências, de novo, são múltiplas, de uma moeda do imperador romano Tibério até desenhos chineses e indianos, passando pelos primeiros restos de decorações budistas na região.





O Egito sob uma nova (antiga) visão

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Egypt of David Roberts é uma interpretação da viagem de David Roberts ao Egito no começo do século XIX. Ele produziu seis volumes sobre o Egito, Núbia e outras área do Oriente Médio. As imagens foram retiradas da sua coleção de pinturas e ilustrações à aquarela.

Deslumbre-se com o Egito antes das restaurações contemporâneas. Todas as imagens foram otimizadas para exibir as cores vibrantes do Cairo e detalhes sobre hieróglifos, por exemplo, com toda a magnitude das cores delicadas. Roberts capturou a essência dos faraós na sua obra e registrou as gravuras no período de 1838 a 1839.


















Clique nas fotos para aumentá-las

Ilustrações de David Roberts
Créditos by: wallcoo.com

Saudade não tem idade - Bio de Marilyn Monroe

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Marilyn Monroe personificou o glamour hollywoodiano com incomparável brilho e energia que encantaram o mundo. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual na década de 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro. Ela dominou a Era das grandes estrelas e, sem dúvida, foi a mulher mais famosa do século 20.Ela nasceu Norma Jeane Mortenson no dia 1º de julho de 1926, em Los Angeles, Califórnia, filha de Gladys Baker. Como a identidade de seu pai era desconhecida, ela foi batizada como Norma Jeane Baker. Gladys trabalhava nos estúdios RKO como editora de filme, mas problemas psicológicos a impediram de permanecer no emprego e ela foi eventualmente levada para uma instituição mental.

Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de
família e orfanatos até que, em 1937, ela mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Infelizmente, em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levar Norma Jeane, na época com 16 anos. Norma Jeane tinha duas opções: voltar para o orfanato ou se casar.No dia 19 de julho de 1942, ela casou com Jimmy Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. “Ela era uma menina doce, generosa e religiosa” disse Jimmy. “Ela gostava de ser abraçada”. Até então Norma Jeane amava Jimmy e eles estavam muito felizes juntos, até que ele entrou para a marinha e foi transferido para o Pacífico Sul em 1944.
Após a partida de Jimmy, Norma Jeane começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition em Burbank, Califórnia. Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto tirava fotos de mulheres, que estavam ajudando durante a guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte. Ela era um “sonho” para qualquer fotógrafo. Conover a utilizou para a seção de fotos e começou a lhe enviar propostas de trabalho como modelo. As lentes adoravam Norma Jeane, e em dois anos ela tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Ela começou a estudar o trabalho das lendárias atrizes Jean Harlow e Lana Turner, e inscreveu-se em aulas de teatro sonhando com o estrelato. Porém, Jimmy retornou em 1946, o que significou que Norma Jeane tinha que fazer outra escolha, dessa vez entre seu casamento e sua carreira.
Norma Jeane se divorciou de Jimmy em Junho de 1946, e assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946. Ela ganhava $125 por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro e mudou seu nome para Marilyn Monroe (Monroe era o sobrenome de sua avó). O resto, como dizem, virou história. O primeiro papel de Marilyn em um filme foi uma participação, em 1947, em The Shocking Miss Pilgrim. Fez pequenas atuações até 1950, quando conseguiu um pequeno, mas influente papel no thriller de Jonh Houston The Asphalt Jungle Ainda naquele ano, a atuação de Marilyn no papel de Claudia Caswell em All About Eve (estrelando Bette Davis) a rendeu muitos elogios. A partir daí, participou de filmes como: Let's Make It Legal, As Young As You Feel, Monkey Business e Don't Bother to Knock. No entanto, foi sua performance em Niagara, 1953, que a tornou estrela. Marilyn fez o papel de Rose Loomis, uma jovem e bela esposa que planeja matar seu velho e ciumento marido (Joseph Cotten).
O sucesso de Marilyn em Niagara a rendeu os papeis principais em Gentlemen Prefer Blondes (com participação de Jane Russell) e How to Marry a Millionaire (com participação de Lauren Bacall e Betty Grable). A revista Photoplay votou Marilyn como melhor atriz iniciante de 1953, e aos 27 anos de idade ela era sem dúvida a loira mais amada de Hollywood.No dia 14 de janeiro, 1954, Marilyn casou com o jogador de baseball Joe DiMaggio, em São Francisco, Califórnia. Eles namoravam durante dois anos quando Joe pediu a seu agente que organizasse um encontro para os dois jantarem e a pediu em casamento. “Eu não sei se estou apaixonada por ele ainda,” disse Marilyn à imprensa logo no início de seu relacionamento, “mas eu sei que eu gosto dele mais do que qualquer homem que já conheci”. Durante sua lua de mel em Tokyo, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia. A sua presença causou quase um motim, e Joe estava claramente incomodado com aqueles milhares de homens desejando sua mulher.Infelizmente a fama de Marilyn e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento. Nove meses depois, no dia 27 de outubro de 1954, Marilyn e Joe se divorciaram. Eles atribuíram a separação a “conflitos entre carreiras”, e permaneceram bons amigos.
Em 1955, Marilyn estava pronta para livrar-se da imagem de furacão loiro. Isso tinha dado a ela o estrelato, mas agora que ela tinha a oportunidade e a experiência, Marilyn queria seguir com seriedade a carreira de atriz. Ela mudou-se de Hollywood para Nova York para estudar na escola de atores de Lee Strasberg. Em 1956 Marilyn abriu sua própria produtora, Marilyn Monroe Productions. A empresa produziu Bus Stop e The Prince and the Showgirl (com participação de Sir Laurence Olivier). Esses dois filmes serviram para Marilyn mostrar seu talento e versatilidade com atriz. Marilyn foi reconhecida pelo seu trabalho em Some Like It Hot,1959, e venceu o Golden Globe de melhor atriz em uma Comédia. No dia 29 de junho de 1956, Marilyn casou-se com o dramaturgo Arthur Miller. O casal se conheceu através de Lee Strasberg, e amigos disseram que ela o deixava de “joelhos bambos”. Enquanto eles estavam casados, Arthur escreveu o papel de Roslyn Taber em 1961, em The Misfits, especialmente para Marilyn. Estavam também no elenco Clarck Gable e Montgomery Clift. Infelizmente o casamento entre Marilyn e Arthur terminou no dia 20 de janeiro, 1961 e o filmeThe Misfits foi o último filme por completo em que Marilyn (e Gable) atuou.
Nos Golden Globes de 1962, Marilyn foi nomiada a personalidade feminina favorita de todo cinema mundial, provando mais uma vez que é mundialmente adorada. Lamentavelmente, o pior aconteceu na manhã do dia 5 de agosto de 1962, aos 36 anos Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, Califórnia. O mundo estava em choque. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles, Califórnia.Durante sua carreira, Marilyn atuou em 30 filmes e deixou por terminar Something's Got to Give. Ela foi mais do que uma estrela de cinema e rainha do glamour. Um verdadeiro furacão durante toda sua vida, a popularidade de Marilyn foi muito além de qualquer ícone. Hoje o nome “Marilyn Monroe” é sinônimo de beleza, sensualidade e glamour. Ela continua sendo uma inspiração para todos aqueles que lutam pelos seus ideais e superam os obstáculos.



Saddam Husseim e sua loucura

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addam Hussein, quando subiu ao poder no Iraque, trouxe o sonho de reconstruir a antiga cidade da Babilônia - Hussein disse que os palácios e os lendários jardins da Babilônia (uma das sete maravilhas do mundo antigo) surgiriam a partir do pó.
Tal como o poderoso Rei Nabucodonozor II que conquistou Jerusalém 2500 anos atrás, Saddam Hussein buscava a suntuosidade e começou a reconstruir o mais imponente edifício da Babilônia, a sala do rei Nabucodonozor II. Arqueólogos ficaram horrorizados, mas foram incapazes de parar Saddam. Disseram que ao reconstruir em cima de artefatos antigos não se preservaria a história, mas iria desfigurá-la.
Saddam Hussein mandou fazer mais de 60 milhões de tijolos inscritos com as palavras, “Época de Saddam Hussein, protetor do Iraque, que reconstruiu a civilização e reconstruiu a Babilônia”. Os novos tijolos começaram a quebrar após dez anos.
O babilônico palácio de Saddam é uma monstruosa fortaleza cercada por palmeiras e jardins imensuráveis. O palácio de quatro andares estende por uma área tão grande como cinco campos de futebol. Foram várias centenas de milhares de metros quadrados de mármore, tornou-se a matéria prima na confecção de torres angulares, portões arqueados, abóbadas, escadas e banheiros.
Sobre os tetos e paredes do palácio de Saddam, 360 murais de cenas da antiga Babilônia, Ur, e a Torre de Babel. Um enorme lustre pendurado a partir de um teto de madeira esculpida assemelha-se a uma palmeira. Nos banheiros, as canalizações e luminárias têm detalhes banhados em ouro. Quando as tropas americanas entraram abril de 2003, as janelas de vidro fumado haviam sido quebradas, o mobiliário removido, e detalhes arquitetônicos - interruptores de luz para torneiras - haviam sido arrancadas. Tornou-se então a morada dos militares da 7ª Divisão de Blindados do Exército britânico.



House of Saddam, a nova série da BBC

É o mais recente projecto na área da ficção da BBC e tem tido ampla divulgação em todo o mundo. Chama-se House Of Saddam e é uma mini-série em quatro partes que conta a ascensão e queda de Saddam Hussein, o antigo presidente iraquiano deposto e executado na sequência da intervenção norte-americana na zona. Esta nova mini-série dá uma “nova perspectiva sobre o ditador, as suas relações e as suas acções” desde o momento em que se tornou presidente, em 1979. A mini-série, em forma de docudrama, é uma co-produção da BBC Television e da HBO Films e estreou esta semana no Reino-Unido, via BBC Two.
O argumento é de Alex Holmes e Stephen Butchard e a realização de Alex Holmes e Jim O’Hanlon. House of Saddam é protagonizada por Yigal Naor (Saddam Hussein), ao qual se juntam Shohreh Aghdashloo, Philip Arditti, Said Taghmaoui e Christine Stephen-Daly.