A Ordem do Templo

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Corriam os anos de 1.100 e toda a Europa se unia pela primeira vez por uma causa comum: a conquista dos lugares santos.
Naquela época o conde Hugo de Champagne havia ido à Terra Santa lutar na primeira cruzada, mas voltou de repente ao território francês, dirigindo-se com urgência ao mosteiro de Clervaux, da Ordem de Cister fundada por São Bernardo de Clervaux. De seu encontro pessoal com o abade , São Bernardo, nada se sabe, porém o mesmo determinou que o mosteiro todo se empenhasse em estudar os antigos textos em hebraico, até com a ajuda de rabinos que mandou que fossem trazidos da alta Borgonha, apesar da intolerância religiosa
Naquela época.
São Bernardo comunicou imediatamente o que havia descoberto, ao conde de Champagne, que tomado por grande misticismo, renunciou à toda sua riqueza, muito superior ao que o rei de França possuía, a favor da ordem de Cister, e interna a esposa em um convento.
Retorna à Terra Santa com nove cavaleiros, munido de um documento endereçado ao procurador da Ordem de Cister, em Jerusalém, aparentando ter como missão proteger os peregrinos que se dirigiam aos Santos lugares.
Dirigem-se do porto de São João de Acre até a reconquistada Jerusalém, indo ao encontro do procurador da Ordem Balduino II de Poitiers, que residia no local onde antes tinha sido o templo de Salomão, que ao ler o documento que lhe fora enviado por São Bernardo se mostrou grandemente surpreso e excitado.


Como medidas imediatas colocou sua residência à disposição do conde de Champagne e seus nove cavaleiros, transferindo sua residência para a Torre de Davi, que se comunicava por subterrâneo com o Templo de Salomão.
Com o pretexto de organizarem melhor as suas instalações, fazem pesquisas os cavaleiros por todo o Templo de Salomão, após isto feito, retornam a Europa conduzindo uma misteriosa caixa de ferro, e tal era a sua importância que São Bernardo de Clervaux presidiu uma reunião com o Rei de França e um legado Papal e estes cavaleiros.
A reunião culminou com a criação da Ordem do Templo sendo seu primeiro Grão Mestre o sobrinho do conde de Champagne, Hugo de Payns; os componentes desta nova ordem faziam votos de pobreza e castidade, como se fossem frades e vestiam um hábito de guerreiro coberto por um manto branco ornado no peito com uma cruz vermelha com oito beatitudes, que se chamaria a cruz dos Templários.
Como prova de sua pobreza pessoal (não da Ordem), é o carimbo ou lacre onde se vê dois cavaleiros montados num só cavalo.
Contudo a Ordem dos Templários ganhou força e riqueza passando a exercer além das funções de proteção aos peregrinos que iam aos lugares santos, também de banqueiros, administradores de bens e construtores de catedrais, não sabendo ninguém como haviam de repente conseguido tanto conhecimento e poder financeiro.
A resposta deve estar na Catedral de Chartres, que registra em uma de suas portas uma escultura que diz “Aqui está depositada a Arca”, encimando esta escultura há outra onde se vê a Arca sendo transportada por uma carroça.
Será que os Templários encontraram no Templo de Salomão a Arca da Aliança, com todos os seus poderes?, teriam conseguido se apoderar de seus segredos?

O seguiu a sua marcha.......
Ao fim de 1296 o Rei de França, de nome Felipe IV, que auto se denominava Felipe o Belo, desbaratava as finanças de seu reino e para regularizar esta situação, após desvalorizar a moeda francesa, como tentativa de regularizar sua péssima administração, lançou-se a outras medidas, confiscando os bens dos judeus e não permitindo que a igreja católica remetesse para o Papa o que recolhia de óbolos. Os
Judeus eram despojados de seus bens e posteriormente queimados numa ilha do rio Sena, situada na frente do palácio real e o Papa Bonifácio VII arrancado do seu trono no palácio papal em Anagni, arrastado pelas barbas por um sicário de Felipe o Belo, de nome Nogaret, não resistindo aos maus tratos vem a morrer aos 86 anos de idade, porém sem antes excomungar o rei de França.
O rei de França para poder dar continuidade à suas ambições, nomeia o Bispo de Bordéus como Papa, sob o nome de Clemente V, que transfere o papado para a cidade de Avinhão. A partir destas medidas o rei Felipe passou a reunir-se na chamada Assembléia das Três Ordens, onde a nobreza, o clero e a burguesia se reuniam com o rei, para ratificar suas decisões.
As medidas tomadas tomadas pelo rei não regularizaram a crise financeira da França, que forçou o povo de Paris a sublevar-se, tendo
O rei se refugiado em igreja que pertencia à Ordem dos Templários.
Paralelamente à crise financeira, a França sofria uma crise política com a Inglaterra que havia desembarcado tropas na França e ameaçava apoderar-se de todo o reino. Para evitar que isto acontecesse dá em casamento sua filha Isabel ao futuro rei da Inglaterra, Eduardo II, que era avesso ao convívio do sexo feminino, preferindo a companhia dos homens.

A inflação descontrolada, e não tendo mais bens a saquear, aproveitou-se do Papa Clemente IV ser submisso à sua vontade e decreta em 13 de agosto de 1307 (numa sexta feira) o confisco dos bens dos Templários e suas detenções, este projeto de autoria e execução do esbirro do rei, Nogaret, o mesmo que arrastar o Papa Bonifácio pela Barba.
Em março de 1314 Jaques de Molay, após sucessivas torturas confessa, o que os cardeais queriam: que a Ordem do Templo praticava heresia, o sacrilégio e a degradação moral. Com esta confissão o tribunal dos cardeais e arcebispos estava disposto a poupar-lhe a vida, porém Molay irrompe aos gritos: “sou inocente, minha confissão foi-me arrancada sob tortura!”
Jaques é cremado na Ilha dos Judeus, assistido do palácio pelo rei e por seu esbirro Nogaret e membros palacianos, e seus gritos chegavam ao palácio, levados pelo vento: “o castigo virá do céu, dentro de um ano todos vós, rei Felipe, Nogaret, Clemente IV, todos vós tereis o castigo de Deus! Malditos sede vós e treze gerações de vosso sangue!”
Paralelamente ao infortúnio dos Templários, ocorria um episódio, que serve para que meditemos junto com os fatos acima relatados.
A princesa Isabel havia sido prometida desde os cinco anos de idade ao futuro rei da Inglaterra Eduardo II, em tratado que detivera as tropas da Inglaterra que haviam desembarcado na França e preparavam-se para domina-la.
Logo nos primeiros tempos de seu casamento a princesa Isabel constatou que o rei Eduardo era homossexual, não cumprindo com seus deveres de esposo, procurando sempre a companhia de amigos
Do mesmo sexo.

Enquanto se desenrolava perseguição que seu pai, o rei Felipe o Belo, aplicava aos Templários, Isabel recebe a visita do Cavaleiro Robert D’Artois, sobrinho da mãe de suas cunhadas Branca e Joana; revela que tem tenebroso segredo a lhes relatar: elas traiam seus esposos em orgias na torre de Nesle, situada do outro lado do rio Sena, bem em frente ao palácio real, tendo entre a torre e o palácio a ilha dos judeus, onde Felipe o Belo martirizava os judeus, dos quais se apossara dos bens.
A princesa Isabel ferveu de ódio, pois, enquanto ela não conhecia os prazeres do amor, face seu esposo ser homossexual, as mulheres de seus irmãos, que eram homens bonitos e viris, se entregavam à luxuria.
Combina-se uma armadilha: mandar presentes às cunhadas, que tanto servissem para o sexo masculino, quanto para o feminino, de modo que as cunhadas, no curso de suas bacanais se vissem tentadas a agraciar os amantes, com os mesmos.
Na sexta feira 13 de agosto, dia do martírio de Molay, as princesas se encontraram com seus amantes na torre de Nesle e apreciam da janela da torre o martírio de Molay, inteiramente nuas.
Após assistir o martírio de Molay, o rei se retira para o castelo de Pontoise e ali aguarda a chegada da sua filha que vem da Inglaterra, visitá-lo como rainha, além de ser princesa da França. Indignada observa que os escudeiros de irmãos portam os presentes que havia dado às suas cunhadas.
Imediatamente faz a denúncia ao seu pai que chama as noras e pede-lhes que mostrem os presentes que Isabel lhes dera, o que não o fazem. O rei manda chamar os escudeiros que ostentam na cintura os presentes. O rei ordena a prisão dos mesmos e noras.


O esbirro Nogaret é encarregado de aplicar a ira do rei: as princesas são encarceradas em convento, condenadas à prisão perpétua e os amantes esfolados vivos e castrados e depois decapitados, suplícios assistidos pelas amantes.
Terão estes fatos sido uma extensão das maldições de Jaques de Molay?, seria mesmo o braço da justiça Divina que tudo desencadeou?, pois, no mesmo ano de 1314 morreram o Papa Clemente IV e o rei Felipe o Belo, porém o esbirro Nogaret apareceu morto de maneira misteriosa na manhã seguinte, 14 de agosto. Durante os próximos 13 anos os descendentes de Felipe II e seus três filhos governam e morrem sucessivamente, também de maneira misteriosa.
Escrito pelo Ir.'. Luciano Fernandes - Loja Lux Et Veritas

Paraty e a Maçonaria

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Paraty e a maçonaria
A simbologia maçônica possui uma linguagem lógica e complexa, utilizando desde símbolos com figuras geométricas a sinais, toques de mão e batidas especiais. Um dos poucos símbolos conhecidos pelos não-maçons é o triângulo, que representa Deus, ou como é mais conhecido pelos maçons, o Grande Arquiteto do Universo. A maçonaria atual possui fins filantrópicos e filosóficos, buscando o progresso da humanidade. Apesar de não possuir definição político ou religiosa, a maçonaria sempre procurou interferir no campo político-ideológico, o que faziam ora estar no poder, ora serem perseguidos. Perseguidos na Europa, os maçons começaram a chegar no Brasil no século XVIII, durante o ciclo do ouro. Muitos se estabeleceram em Paraty, que na época era o ponto intermediário entre a capital e as minas. Em 1833 fundaram na cidade a loja maçônica “União e Beleza” (na esquina da rua do Comércio com a rua da Cadeia) e muito influenciaram na arquitetura da cidade. O ano da fundação, coincidência ou não, é um número de elevada importância para a Maçonaria que, segundo a interpretação ortodoxa da Bíblia, seria a duração em anos da vida de Cristo. Derivando desse número, o triângulo é o símbolo maçom por excelência.

A influência da maçonaria pode ser notada em vários detalhes da arquitetura da cidade. As casas do centro histórico que ficam em esquinas possuem três cunhais de pedra formando um triângulo imaginário. O centro histórico de Paraty foi construído com 33 quarteirões. As plantas das casas foram feitas na escala 1:33.33. E se na Europa os símbolos maçons tinham que ser discreto por causa das freqüentes perseguições, o mesmo não acontecia em Paraty: os sobrados cujos proprietários eram maçons possuem faixas repletas de desenhos geométricos de linguagem maçônica.

Também sobre Paraty e a Maçonaria...


Avaliem o susto que o Ir.'. Moacir Vieira da ARLS Penha de França - 393 tomou, quando ao mergulhar nas águas profundas da Ilha dos Meros em Parati-RJ, se deparou com o que pode ser visto nas fotos abaixo.

Se alguém tiver informações de como isso foi parar lá, por favor: aguardamos ansiosos!


.








Fotos cedidas por Carlos Martins A.R.L.S. Penha de França - 393 GLESP - Oriente de São Paulo

O documentário de James Cameron e Simcha Jacobovici, O ÊXODO DECODIFICADO.

Nesse, ele junta peças e acha pistas que muitos acadêmicos também ** recusam a juntar (afinal, a ciência também possui dogmas, às vezes bem tolos): acha o verdadeiro Monte Sinai, a antiga tumba de José (filho de Jacó) no egito, mostra o local correto da travessia do Mar Vermelho - ou melhor "Mar de Sargaços", encontra a única reprodução em baixo relevo de como era a Arca da Aliança - feitas pelos descendentes da Tribo de Dã - que eram artifices de ouro e que imigraram para a Grécia ao invés de continuar o caminho no deserto com Moisés.

E mostra racionalmente (e logicamente) como aconteceram as dez pragas do Egito - reações em cadeia. Alguém aí assistiu?Porque enfim, a conclusão naquele documentário é que Deus pode realizar tudo aquilo que o exodo relata, de forma natural, usando a propria natureza e suas forças.

Lançamento do Livro do Ir.: Newton Alcântara

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Augusta e
Respeitável Loja
Simbólica

(cada vez mais)

Dinâmica e Inteligente

Única obra maçônica brasileira a abordar temas de estratégia,gestão e planejamento para Loja Simbólica, além de tratar abertamente das práticas que não permitem o progresso das organizações que compõem o
universo do simbolismo maçônico.

Dia:18/07/08

Horário: das 18:00 ás 21:00hs.
Local: auditório do Sindicato dos Administradores do Estado do Rio de Janeiro,na Av. 13 de Maio nº 13, sala 802, Centro-RJ.


Os direitos autorais do livro, o Irmão Newton de Alcantara cedeu para a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Jesus Christo.


O preço de lançamento será promocional, pois visa muito mais a
divulgação do conteúdo da obra do que auferir lucros.



Sinopse do Livro


O LIVRO MAÇÔNICO DO ANO

Está para ser lançado brevemente o livro intitulado:


"AUGUSTA E
RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA ( cada vez mais ) DINÂMICA E INTELIGENTE", de autoria do Irmão Newton de Alcantara Filho. Para quem não conhece ou não se lembra, o Irmão Newton foi durante quase oito anos o Coordenador de Planejamento Estratégico do GOERJ e é co-proprietário da Loja Jesus Christo nº 1718(GOB)- título por ele mesmo assumido, pois entende que cada Irmão é proprietário de sua Loja junto com os demais.

Sendo um profundo estudioso de gestão e liderança maçônica, o Irmão Newton, através dessa literatura de fácil entendimento, trata de questões que permitirão que os leitores Irmãos façam profundas reflexões para discussão se o modelo que estamos adotando carece de atualizações e reformulações, usando aquele estilo do Irmão de abordar os aspectos maçônicos com objetividade, conhecimento de causa, imparcialidade e transparência.



Alguns dos temas apresentados no Livro:
a) A importância de um planejamento para loja;
b) A loja é de propriedade e responsabilidade dos Irmãos do quadro;
c) Como insistimos sempre nos mesmos erros;
d) Não transigir com a conduta e princípios democráticos;
e) Por que muitos Irmãos já se afastaram de sua loja e até da Maçonaria?;
f) Um trabalho planejado: selecionar, recrutar e instruir candidatos;
g) Venerável Mestre não deve ser projeto ou ambição pessoal;
h) Loja maçônica é uma organização complexa;
i) Aspectos importantes para composiçao de uma chapa;
j) A importância das instruções dos graus; e
k) Estratégicamente o que justificaria a fundação de uma loja.


Os direitos autorais do livro foram cedidos para a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Jesus Christo, que o Irmão Newton declara que deve tudo na maçonaria.
Não percam, pois será, sem sombra de dúvidas, um marco na maçônaria.

Para maiores informações sobre o Irmão, segue seu site: http://newtonalcantara.com.br/


Taj Mahal - Um monumento ao amor

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O Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa تاج محل), umas das 7 maravilhas do mundo, praticamente todos já o viram em inúmeras fotografias, mas o que poucos sabem, é a história que está por detraz deste inigualável monumento. O Taj Mahal, é não mais do que uma ode ao amor e representa toda a eloquência que este sentimento pode ser. Durante séculos, o Taj Mahal inspirou poetas, pintores e músicos que tentaram capturar a sua magia em palavras, cores e música. Viajantes cruzaram continentes inteiros para ver esta esplendorosa beleza, sendo poucos os que lhe ficaram indiferentes.


Como todas as histórias, esta também começa da mesma maneira... Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebaptizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.

Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.

Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquitecto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.

Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal.. o nome da mulher cuja a memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflecte a sua imagem mais imponente.

Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.
Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas mais pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.

Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço.

Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.



Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.

A Catedral dos Códigos

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A Capela Rosslyn, na Escícia, sempre foi um ímã para caçadores do Santo Graal, escritores esotéricos, historiadores medievais e adeptos de teorias conspiratórias.

Agora, seus mistérios ganharam o mundo.
Por Anna Angotti - Revista Viagem & Turismo

A Capela Rosslyn – costumeiramente chamada de Catedral dos Códigos – eleva-se 11 quilômetros ao sul de Edimburgo, Escócia, no local de um antigo templo de culto ao deus Mitra. Construída pelos Cavaleiros Templários em 1446, a capela possui gravada em suas paredes uma quantidade impressionante de símbolos judeus, cristãos, egípcios, maçônicos e originários das tradições pagãs.” Embora Dan Brown garanta, no início do livro, que todas as suas descrições de arte e arquitetura, como a reproduzida acima, correspondem rigorosamente à realidade, a história oficial da Capela Rosslyn é bem diferente.

A pedra fundamental foi lançada no dia 21 de setembro de 1446, dia de São Mateus, por sir William St. Clair, conde de Rosslyn e príncipe de Orkney – que não poderia ter sido um Cavaleiro Templário, já que a ordem foi oficialmente banida em 1312, mais de um século antes do início da construção. Não há registro de um local de culto a Mitra ali ou de inspirações arquitetônicas no templo de Salomão. A enorme câmara sob a capela existe de fato: uma cripta onde, sabe-se, estão enterrados seu fundador e vários membros da família Saint-Clair, inclusive alguns cavaleiros em suas armaduras completas. Não foram permitidas escavações para procurar tesouros enterrados, pois Rosslyn é uma capela em funcionamento e com estrutura delicada – já sofreu com alguns períodos de negligência e, nos últimos anos, vem passando por um ambicioso projeto de restauração. “Estamos mais preocupados com sua conservação. E, francamente, duvido que haja algum segredo escondido aqui”, diz Stuart Beattie, diretor de projeto da Rosslyn Trust, que administra a capela.

Ao contrário do que afirma o livro, Roslin (o nome da vila onde está a capela) não é a grafia original de Rosslyn, e provavelmente não tem nada a ver com a Linha Rosa. A pequena vila virou notícia muito antes do livro de Dan Brown: no Roslin Institute foi feita a primeira clonagem de um animal, em 1996 – a ovelha Dolly, ilustre “cidadã” local. A capela nunca foi chamada pelo nome original, The Collegiate Church of Saint Matthew. Mas o apelido dado por Dan Brown, a Catedral dos Códigos, é merecido.

Entalhadas nas pedras, alegorias bíblicas convivem com incontáveis referências nórdicas, celtas, templárias e maçônicas. Nas paredes e nos cubos que se destacam do teto, palavras em grego, latim e hebraico encontram pentagramas, flores, pombas com o ramo de oliva no bico... Há estudiosos que contaram mais de uma centena de imagens de uma cabeça verde de homem com folhagens saindo da boca – especula-se que possa ser uma representação do misterioso Baphomet, a cabeça adorada pelos templários. Muitos outros ficam intrigados com os desenhos de milho e babosa, plantas tipicamente americanas – talhadas ali quase 50 anos antes de Colombo ter chegado à América.

Se tudo isso forma uma mensagem secreta – dos ensinamentos dos Templários, das origens da maçonaria ou de uma partitura medieval –, ninguém sabe ao certo. Mas é fato que nada está ali por acaso. O registro mais confiável sobre o lugar, escrito por um padre pouco mais de 200 anos depois da construção, narra em detalhes como o próprio sir William St. Clair, o fundador da capela, acompanhou minuciosamente a construção – do desenho à posição exata de cada entalhe. Pedreiros e artesãos foram trazidos de outros reinos e regiões, e a vila de Roslin surgiu e cresceu para abrigá-los

Uma coisa é certa: se houver algum código ali, ele é infinitamente mais complicado do que os que o professor Langdon costuma desvendar. Não faltam, em Rosslyn, aspirantes a Langdon na vida real. Os funcionários já se acostumaram com visitantes consultando diagramas geométricos e runas, calculando fórmulas matemáticas ou traçando as fontes de energia do planeta enquanto caminham pela igreja. Muitos adeptos do ocultismo especulam – desde muito antes da publicação do Código Da Vinci – que o Santo Graal esteja em Rosslyn. Incansáveis autores de livros alternativos de história lançam teorias cada vez mais fantásticas. Entre outros tesouros supostamente escondidos ali, estariam a arca da aliança, os evangelhos perdidos de Cristo e até a cabeça embalsamada de Jesus.

Mesmo os seguidores de Dan Brown, responsáveis pelo vertiginoso aumento do número de visitantes (117 mil pessoas em 2005 contra apenas 38 mil em 2003), não parecem aceitar o paradeiro final do Graal, “revelado” no epílogo do livro. Vasculham a capela, em vão, procurando a estrela-de-davi gravada no chão e o par de colunas Boaz e Jaquim, supostamente copiadas do templo de Salomão. A Coluna do Aprendiz, a mais famosa de três pilares principais que de fato existem na capela, leva o nome porque teria sido talhada por um jovem na ausência do mestre – que, ao chegar de Roma e ver a obra tão espetacularmente terminada, matou o pupilo em um ataque de fúria.

Estudos indicam que a capela é apenas uma fração da que foi originalmente planejada: um gigantesco edifício cruciforme com uma torre no centro, praticamente interrompida com a morte do seu nobre fundador, em 1484. A parte que foi construída, no entanto, é suficientemente sensacional. Mesmo se algum dia as câmaras subterrâneas forem abertas e nenhum tesouro for encontrado, ainda haverá os excêntricos entalhes e a assimétrica construção. E, quem sabe, algum novo segredo milenar.

OS MISTÉRIOS DO CÓDIGOPENTAGRAMA

Os antigos imaginavam que as estrelas eram fixadas em uma esfera cujo centro seria a Terra. Eles usavam essas estrelas como um ponto de referência para medir o movimento dos planetas, que se deslocariam de forma independente. Se um observador registra a posição do planeta Vênus em relação às estrelas fixas no mesmo dia, durante seis anos, surge um pentagrama. Vênus retorna à sua posição original no sexto ano, começando o ciclo mais uma vez. Essa observação não resistiu aos cientistas de nosso tempo: dependendo de onde você está, a figura desenhada pelo movimento do planeta Vênus é bem diferente. O pentagrama é tradicionalmente associado à maçonaria, que por sua vez herdou o símbolo de Pitágoras – para seus seguidores, um sinal de saúde e sabedoria. Na iconografia dos maçons, está associada à iniciação. Como ensina Langdon em um de seus flashbacks das próprias aulas, “a estrela de cinco pontas sempre foi o símbolo da beleza e da perfeição, associado a Vênus e ao sagrado feminino”. Um símbolo especialmente prolífico, o pentagrama ainda tem posição de destaque nas bandeiras do Marrocos e da Etiópia.

ANOTE AÍ A Capela Rosslyn (http://www.rosslynchapel.org.uk/) fica a 13 km de Edimburgo. 9h30/18h (abr. a set.), 9h30/17h (out. a mar.), 12h/16h45 (dom). Ingresso: £ 6 (gratuito até 18 anos).

SUSPENSO TEMPORARIAMENTE

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ESTÁ SUSPENSO, ATÉ SEGUNDA ORDEM,
O SEMINÁRIO DO COMPANHEIRO.
ASSIM QUE HOUVER ALGUMA MUDANÇA
SERÁ PUBLICADO NO BLOG.
ATENCIOSAMENTE
A DIREÇÃO.

Seminário do Companheiro

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Hoje 06 de junho, 19:30 Hs

"OS MISTÉRIOS DE ELÊUSIS"

Plestrante: João Paulo Kahl

Vendendo o MEU peixe . . . .rs rs rs

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Queridos tios, tias, primos e primas... etc,

Esse post é para informar, aos que não sabem, que eu também tenho um Blogg.

O meu blogg é bem eclético. Lá vocês vão encotrar assuntos para todos! A Coluna mensal do meu irmão "A Língua do Mário" que estreiou hoje, vai tratar de assuntos atuais, impressões e as opiniões dele sobre vida, família, comportamento, política e religião.

A Coluna "Escoliose do Bruno" do meu sobrinho vai atrair os jovens interessados em bandas, animes, mangás, víideos e filmes.

Tem, lógico, as minhas opiniões, os especiais, as imagens, as fotos, as músicas, os clipes. Tudo feito com muito carinho e cuidado, visando agradar a gregos e troianos.

Espero que tenham um pouquinho de paciência na net e passem pelo meu blogg.

Garanto que alguma coisa vai agradar você!

Vou continuar, inclusive a atulizar o Blog da Lux e conto com vocês para opinar e enviar para meu pai, artigos e links.

Então, espero vocês lá! http://www.janeentrelinhas.blogspot.com/

Bjs

Jane

O Segundo Messias (Uma resenha)

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Os Templários, o sudário de Turim & o Grande Segredo da Maçonaria

Introdução

Os maçons Christopher Knight e Robert Lomas vêm fazendo uma série de estudos aprofundados acerca das origens da Maçonaria, buscando ainda resgatar seus rituais mais antigos, originais. Em A Chave de Hiram, aqui resenhada há pouco tempo, são apresentadas convincentemente as origens de alguns dos rituais maçônicos – sempre preservando a necessária discrição, naturalmente – e se coloca em questão uma série de dogmas religiosos tradicionalmente aceitos. Em A Máquina de Uriel, cuja resenha apresentarei em breve, nossos Irmãos apresentam uma teoria fascinante segundo a qual Enoch seria contemporâneo de uma civilização superior, extinta por um dilúvio ocasionado pelo choque de um corpo celeste com a Terra, havendo ele tomado o cuidado de preservar pistas para o conhecimento científico e filosófico em duas colunas situadas, uma na Palestina e outra no Egito, etc. Em O Livro de HIram, obra madura, fruto de mais de 20 anos de pesquisa em 3 diferentes continentes, nossos Irmãos apresentam uma peça interessantíssima na qual buscam apresentar uma rigorosa compilação de toda a história antiga da humanidade a partir dos escritos sagrados dos hebreus, dos cristãos e, fundamentalmente, dos Rituais Maçônicos originais que conseguiram após exaustivas buscas e mantêm hoje on line ao pesquisador interessado na “Rede de Hiram”, no endereço www.brad.ac.uk/webofhiram - em inglês, naturalmente. Ali estão todos os rituais maçônicos dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, com comentários enriquecedores além de vários outros ritos também modificados por maçons do século XVIII. Neste momento os estou traduzindo ao português.

Sempre é bom lermos este tipo de Obra com o acompanhamento de bons intelectuais maçons, Irmãos dispostos a aprofundar esta temática. Conto com o Grão-Mestre de minha Obediência, Weber Augusto Varrasquim, assim como com meu querido Irmão rio-pardense Marlon Callegari, com quem entreteço riquíssimos diálogos sobre esta temática por e-mail, telefone e em alguns encontros pessoais. No mais recente o Mano Marlon trouxe-me um livro de Lomas e Knight que ele leu e gostou muito, me recomendando: O Segundo Messias. Passo a resenhá-lo.

Inquietações que nos movem em busca de respostas

Sempre inquietos, desejosos de conhecer a fundo o significado das palavras e símbolos que usamos e vemos em Loja e pouquíssimos maçons têm a mais pálida idéia do que se trata, limitando-se a repetir ritualisticamente algo a cujo significado conteudístico dão pouca importância, preservando somente a forma. Traz-lhes profundo desconforto que a UGLE (United Grand Lodge of England – Grande Loja Unida da Inglaterra) se haja desvirtuado tanto a ponto de hoje se reduzir a algo similar aos Rotarys e Lions Clubs, que são excepcionais grupos para reuniões de pessoas que partilham ideais nobres e cujas reuniões são pautadas por grandes jantares – no caso maçônico o “ágape”.

Movidos por um espírito de pesquisa profunda, inconformados com o atual estado de coisas, buscam, neste trabalho, resposta a 6 perguntas básicas:
1. Os antigos rituais maçônicos foram deliberadamente alterados ou suprimidos no todo ou em parte? Por quê?
2. Existe um Grande Segredo da Maçonaria que foi perdido ou foi simplesmente escondido?
3. Quem está por trás da formação dos Cavaleiros Templários?
4. Por que os Templários decidiram escavar as ruínas do Templo de Salomão?
5. Quais eram as crenças que levaram à destruição dos Templários, através da acusação de heresia?
6. Os rituais maçônicos mais antigos podem lançar novas luzes sobre as origens do cristianismo?
Buscando respostas a estas questões os Irmãos Lomas e Knight tiveram de buscar a solução ao enigma do Sudário de Turim. Datação feita pelo método do Carbono XIV (detalhadamente explanada neste livro riquíssimo) leva à conclusão que o linho daquele Sudário não poderia existir antes do século XIV, mais precisamente entre 1260 e 1380 d. C., portanto o outrora conhecido como “Santo Sudário” não pode, em hipótese alguma, ter envolvido o corpo de Jesus. Contudo, as marcas deixadas no tecido efetivamente são do sangue de um ser humano barbaramente torturado, de maneira similar ao Filho do Homem.

Quem seria?

Os Autores buscam algum pesonagem histórico que tenha vivido no século XIV e que tenha passado pela tortura da Santa Inquisição francesa que, consta, tinha por hábito pregar suas vítimas em postes ou mesmo nas gigantescas portas de castelos. Um método de tortura “simples e eficiente”. Analisando, a partir do Sudário, a direção da corrente do sangue saído das feridas, concluíram que o homem torturado havia sido pregado com o braço direito erguido, o esquerdo na horizontal e os pés, juntos, com um único cravo. Concluíram também que a vítima foi chicoteada pela frente e recebeu uma coroa de espinhos pressionada tão fortemente em sua cabeça que lhe deslocou um dos olhos.

Guilherme Imbert, Inquisidor-Mor da França e amigo de Filipe o Belo provavelmente considerou de grande justiça poética submeter o Grão-Mestre dos Templários Jacques DeMolay ao mesmo tipo de tortura sofrida pelo Cristo que, imaginava, os Templários renegavam...
Sim, os Manos Lomas e Knight estão persuadidos e nos persuadem de maneira tremendamente convincente que a figura no Sudário de Turim é a de Jacques DeMolay! É ler o livro para conhecer os detalhes que os levam a esta conclusão de maneira definitiva e, repito, completamente persuasiva.

Jacques DeMolay foi retirado do suplício, provavelmente pregado numa das grandes portas de madeira do próprio Templo em Paris, retirado em coma e quase morto, envolto no Sudário de linho que era usado para as cerimônias dos Templários do mesmo tipo das usadas hoje em dia em nossas exaltações assim ficando por mais de 24h sendo aos poucos tratado e sarado para somente morrer na fogueira, muitos anos depois.

A “Capela” Rosslyn

Estou 100% convencido de que a aquela edificação escocesa é uma das primeiras Lojas Maçônicas do Mundo, se não a primeira! As evidências são inúmeras mas, somente viajando até lá e verificando in loco se pode ter mesmo certeza. De todo o modo, o fato de haver nas proximidades da “capela” um sem-número de sepulturas de Templários aponta claramente na direção de ser precisamente para ali que foram aqueles que, fugindo da perseguição na França, encontraram no também escomungado líder escocês Robert De Bruce um poderoso aliado. A Escócia, em meados do século XIV, constituía um dos poucos territórios europeus a salvo dos tentáculos da Igreja Romana e sua “Santa” Inquisição.

A “capela”, em si, pelas fotografias apresentadas e mesmo pelos filmes feitos com locação ali – como O Código Da Vinci, por exemplo – apresenta no solo um Pavimento Mosaico, no teto há estrelas esculpidas na pedra – em particular uma bem grande, com cinco pontas, exatamente como no interior das Lojas Maçônicas modernas. Suas dimensões, formato e orientação são precisamente as mesmas do Templo de Salomão. Há até mesmo uma muralha externa em ruínas que não se coaduna com uma possível expansão posterior, como já se aventou. Levando arquitetos e engenheiros tão laureados quanto os Irmãos Lomas e Knight, ambos portadores de títulos acadêmicos de Ph.D. em física, concluíram que aquela muralha externa foi construída para lembra a muralha do Templo de Salomão.

Para os maçons menos abertos a questionamentos, aquela construção – de 1414, não pode ser uma Loja Maçônica pelo simples fato de que a maçonaria só existiria, segundo a UGLE, desde 1717... Isso, mesmo quando nossos rituais falam reiteradamente de práticas “mais antigas que o dilúvio de Noé ou as pirâmides do Egito”...

Eu adoraria viajar para a Escócia e conhecer de perto aquela edificação. Quem sabe meu querido Irmão Roque Consolo consegue algum patrocínio para nos levar até lá a conhecê-la? Fica a “cantada”...
Veja a figura abaixo: dentre as milhares de figuras esculpidas há esta, que representa um Cavaleiro Templário conduzindo um cidadão vendado, com uma corda grossa no pescoço e segurando um Livro Sagrado. Parece familar?

Segredos perdidos e/ou ocultados

As pessoas que acusam a Maçonaria de ocultar um grande segredo do resto da humanidade estão certas – mas os Maçons de hoje são inocentes desta acusação e em sua maioria completamente ignorantes daqueles primeiros segredos. Segundo Lomas e Knight os grandes culpados por esta ocultação e mutilação são pessoas como Duque de Sussex e Albert Pike.

Os Rex Deus por trás dos Cavaleiros Templários

Este ponto realmente merece cuidadosa atenção e leitura. Concordando com Baigent e Leigh, cuja Obra O Cálice Sagrado e a Linhagem Sagrada tive oportunidade de resenhar também há pouco tempo, a Família Real descendente de Davi transferiu-se para a Europa e esteve oculta mas à frente de grandes movimentos históricos. Os Rex Deus, como Lomas e Knight chamam a estes descendentes, estão envolvidos, por exemplo, com as Cruzadas e os Templários são os criadores das Cartas de Tarô.

O baralho de Tarô traz mesmo figuras nitidamente templárias interessantíssimas, como a Carta 5, O Sumo Sacerdote, que representa o Grão-Mestre da Ordem sentado entre duas colunas com as letras “J” e “B” inscritas e, diante dele, dois homens ajoelhados num solo onde se vê o Pavimento Mosaico... A carta 12, O Sacrificado, apresenta um homem com as pernas cruzadas exatamente na mesma posição em que os Templários eram enterrrados em suas sepulturas.
Aquela Família Real – ainda ativa e forte dentro e fora da verdadeira Maçonaria – estimulou a formação dos Templários.

As escavações dos Templários

Um dos motivos da formação dos Templários no período das Cruzadas – senão o motivo principal, segundo Lomas e Knight – era precisamente escavar debaixo do Templo de Salomão e resgatar os pergaminhos ali depositados pouco antes da destruição de Jerusalém pelos Romanos no ano 70 d. C. Esta informação foi preservada pelos Rex Deus e Sir William Sinclair, descendente de Templários e arquiteto da “capela” Rosslyn, teria depositado no subsolo daquela edificação os preciosos pergaminhos. Naturalmente, o período de tempo entre a retirada do material das ruínas do Templo por volta de 1120 d. C. e seu depósito em Rosslyn após 1414 permitiu a muitos experts em hebraico e aramaico decodificar pelo menos alguns dos pergaminhos, segundo se percebe claramente nos antigos rituais maçônicos restaurados por Lomas e Knight na Rede de Hiram.
Além dos pergaminhos, foram encontrados pedaços de uma das Colunas de Enoch.

As crenças dos Templários

A existência dos pergaminhos pode ser comprovada não apenas pelos rituais maçônicos, em especial no Grau do Real Arco, mas ainda pelo chamado Manuscrito de Cobre, encontrado em Qumran em 1947. Aquela peça, gravada em placas de cobre, traz, entre outras coisas, um detalhadíssimo inventário das relíquias e documentos enterrados sob o Templo de Salomão comprovando que havia algo ali e os Templários encontraram!
Lomas e Knight apontam na direção de que o conhecimento daqueles pergaminhos dava aos Templários a clareza quanto ao fato de Jesus ser um homem e não uma semi-divindade. Pronunciar ou escrever isto, mesmo nos dias de hoje é problemático. Na Idade Média era heresia e a pena por heresia era a morte.

Uma nova luz sobre o Cristianismo

Revolucionariamente, Lomas e Knight informam e provam convincente e persuasivamente que a Maçonaria é a mais digna e profunda herdeira dos ensinamentos de Jesus, chamado Cristo e, assim, nos rituais antigos da maçonaria, o que Albert Pike e o Duque de Sussex suprimiram ou mutilaram, traz (felizmente foi possível restaurar os antigos rituais!) o que há de mais profundo e sublime no que se pode chamar de verdadeiro cristianismo.
“Os antigos rituais da Maçonaria não ameaçam o Cristianismo, apenas a ignorância. Não se pode sufocar o conhecimento para falsear a busca da verdade” proclamam os Autores de mais este trabalho.

Há uma infinidade de outros aportes nesta Obra monumental, artigo obrigatório a toda a biblioteca maçônica.

Lázaro Curvêlo Chaves

Programa - Seminário do Companheiro

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JUNHO

06 19:30
"Os Mistérios de Elêusis"
Ir.: João Paulo Kahl

13 19:30
"As Viagens do Companheiro"
Ir.: Stenélio Rodrigues de Freitas

20 19:30
"O Silêncio"
Ir.:José de Carvalho

27 19:30
"Pitágoras"
Ir.: Luiz Carlos Couto

JULHO

04 19:30
(Título a confirmar)
Ir.:João Braz Cezário

11 19:30
"O que se espera de um Mestre Maçon Recen-exaltado"
Ir.: Newton Alcântara Filho

AGOSTO

02 19:30
"Quintessência"
Ir.: Euzebio Simões Torres

08 19:30
(Título a confirmar)
Ir.: José Roberto de Lima

15 19:30
(Título a confirmar)
Ir.: Jose Antonio Rossi

SETEMBRO

05 19:30
(Título a confirmar)
Ir.: Jorge Fontella Pereira

12 19:30
Encerramento do Seminário de Comp.: Maçon
Ir.: José Mauro Saint Just Kalife - Venerável Mestre

GOB

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O que é a Maçonaria?
- A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

Por que é Filosófica?
-É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?
- É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.

Por que é Progressista?
- É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.

Quais são os seus princípios?
- A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.

Qual o seu lema?
- Ciência - Justiça - Trabalho: Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as .relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade.

Qual é seu objetivo?
- Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.

O que entende a Maçonaria por moral?
- Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.

O que entende a Maçonaria por virtude?
- A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.

O que entende a Maçonaria por dever?
- A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.

A Maçonaria é religiosa?
- Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas.

A Maçonaria é uma religião?
- Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.

Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual se pertence?
- Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.

Quais outros homens ilustres que foram Maçons?
- Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling.

Somente na Europa houve Maçons ilustres?
- Não. Também na América existiram. Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda, o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O'Higgins, na Argentina; Bolivar, no Norte da América do Sul; Marti, em Cuba; Benito Juarez, no México e o Imperador Dom Pedro I no Brasil.

Quais os nomes de destaque no Brasil que foram Maçons?
-D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.

Então a Maçonaria é tolerante?
- A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus. membros a mais ampla tolerância. Respeita as. Opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular.

O que a Maçonaria combate?
- A ignorância, a superstição, o fanatismo. O orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios.

A Maçonaria é uma sociedade secreta?
- Não, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.

Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil?
- A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que os maçons tomaram parte ativa.

Quais as condições individuais indispensáveis para poder pertencer a Maçonaria?
- Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou oficio lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.

O que se exige dos Maçons?
- Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude. Ademais, se proíbe terminantemente dentro da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil.

O que é um Templo Maçônico?
- É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.

O que se obtêm sendo Maçom?
- A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelos homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoas que não tenham um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.


GOERJ

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