Yazd é uma cidade do Irã localizada no centro do país. É capital da província iraniana do mesmo nome. Estimativas de 2009 apontam que a cidade é a décima sexta cidade mais populosa do Irã com 454 mil habitantes.
Xiraz ou Shiraz (em pársi, شیراز), cidade do sudoeste do Irã, é a capital da província de Fars. Situada a 1.580 metros de altitude, a cidade tem uma área de 340 km². Em 2005, sua população era de 1.255.955 habitantes. Fundada no século VII, Shiraz foi a capital do Império Persa entre 1750 e 1794, durante a Dinastia Zand, e por um breve período na era Safárida. Em 1794, os Qajars transferiram a capital para Teerã.
O Complexo Palaciano de Niavaran é constituído por um conjunto de palácios situados no interior de um parque de onze hectares. Encontra-se no distrito de Niavaran, a nordeste de Teerão, no Irã. Nesta área situam-se mais de vinte edifícios construídos a partir de 1870, incluindo o Palácio Sahebqaraniyeh, construído na época de Nasser al-Din Shah, da Dinastia Qājār, assim como outros valiosos edifícios históricos das dinastia Qājār e Pahlavi. O complexo palaciano, concluído em 1968, foi a residência principal do último Xá da Pérsia, Mohammad Reza Pahlavi, e da família imperial até à Revolução Iraniana. Os imóveis, utilizados como museus, são administrados desde o ano 2000 por uma fundação com fins, principalmente, culturais. Desde então, vários edifícios do complexo estão acessíveis aos visitantes, como o Museu Jahan (1997), o Palácio Sahebqaranieh (1998) e o Kushak de Ahmed Schah (2000).
Palácio de Niavaran
O edifício principal do complexo, conhecido como Palácio de Niavaran (ou Niawaran), foi desenhado pelo arquitecto iraniano Mohsen Foroughi, e situa-se numa grande parcela de terreno, com aproximadamente 9.000m², no canto nordeste do Parque de Niavaran. A construção deste pavilhão de dois pisos, a cargo da Firma Farmanfarmayan, começou em 1958 e ficou concluída em 1967. Originalmente utilizado como casa de hóspedes dos visitantes do Governo, acabou por servir de residência de Verão do Xá da Pérsia. O último Xá, Mohammad Reza Pahlavi, juntamente com a sua família, passou aqui grande parte do seu tempo até ao eclodir da Revolução Iraniana. A concepção bastante angulosa do palácio, construída com materiais modernos, assim como a decoração interior, reflecte a longa história do país. Os elementos decorativos foram igualmente influenciados pela arte islâmica. Os trabalhos em estuque fam executados por Abdollahi, o espelho por Ali Asghar e os elementos em tijolo do espaço exterior por Ibrahim Kazempour e Ilia. Os pavimentos do edifício são constituidos por pedra preta contida por lâminas de alumínio. Os adornos e mobiliários interiores foram concebidos e executados por uma empresa francesa. No piso térreo, todos os quartos estão dispostos em volta do grande vestíbulo central, incluindo a sala de cinema privativa, sala de jantar, quarto de hóspedes, salas de espera, além dum prolongamento lateral do vestíbulo que forma a Sala Azul. Um meio piso superior alberga o gabinete e sala de conferências, o secretariado de Farah Diba, além de salas e quartos de dormir do pessoal de serviço. Na área da escadaria também se encontra uma sala onde são mantidos os uniformes e ordens de Mohammad Reza. No último andar ficavam os espaços privados de Mohammad Reza, os quartos das crianças e dos empregados mais destacados. Os espaços estão decorados com preciosas pinturas e tapeçarias, além de conterem vários presentes de Estado.
Sala Azul
A Sala Azul, com seus lustres, está localizada na parte norte do Palácio de Niavaran. Na época de Reza Pahlavi era usada como espaço de recepções. Entre as personalidades aqui recebidas conta-se Jimmy Carter, entre outros. No entanto, pouco tempo depois, foi transformado na sequência da revolução islâmica. Desde o ano 2000 que Sala Azul não sofre alterações profundas no seu equipamento, estando convertida num espaço onde podem ter lugar exposições artísticas e eventos culturais. Nos últimos três anos foram aqui realizadas mais de 40 exposições, das quais treze de fotografia e vinte de pintura. Por outro lado, esta sala ainda é utilizada para cerimónias oficias com a presença de embaixadores estrangeiros e membros do governo iraniano, onde se incluém as manifestações sobre a restituição de obras culturais e históricas no Koweit e no Afeganistão.
Isfahan, Esfahan, Isfaão, Ispaão (português europeu) ou Ispaã (português brasileiro) (em persa: اصپهان, eSpahān ou اصفهان, eSfahān[1]) é uma cidade do Irã, no centro do país, a 340 quilômetros ao sul de Teerã. Terceira maior cidade do país, e capital da província homônima, conta com uma população de 2 040 000 habitantes (dados de 2000), e sua região metropolitana tem 3 430 035, de acordo com o censo de 2006. Cidade antiquíssima, foi conhecida na Antiguidade por Aspadana, tendo sido à época uma das maiores cidades do mundo. É hoje considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Isfahan tem uma localização privilegiada (praticamente no centro do país), estando no meio das principais rotas norte-sul e leste-oeste.
Persépolis era a antiga capital do Império Persa, situada a aproximadamente 70 km a nordeste de Shiraz, próximo da confluência do rio Pulwar com o rio Kur (Kyrus). A partir de 522 a.C., foi a capital do Império Aquemênida, que na Antiguidade dominou a região do Oriente Médio. A cidade de Persépolis localizava-se no atual Irã, e foi a capital religiosa dos Aqueménidas. Quando Alexandre III da Macedônia invadiu o Império Persa, permaneceu algum tempo na capital imperial. Um incêndio no palácio oriental de Xerxes se alastrou por toda a cidade, destruindo-a parcialmente. Há duas hipóteses sobre a origem do incêndio: uma vingança de Alexandre pelo incêndio da Acrópole, ordenado por Xerxes durante a segunda guerra greco-pérsica, ou um acidente provocado por Alexandre e seus generais durante uma bebedeira. Em 1931, foram encontradas ruínas de um enorme palácio. Especialistas dizem que ele tinha uma avançada arquitetura. Devido a esta descoberta Persépolis passou a ser um importante sítio arqueológico do Império Persa, onde foi encontrada uma enorme variedade de artefactos, principalmente em cerâmica e grandiosas ruínas. Persépolis foi declarada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1979.
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